A Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo e o Movimento Brasil Competitivo (MBC) organizaram um almoço no dia 30 de agosto para avaliar a Lei do Bem, o PL 4944/2020, que incentiva as empresas a investirem em tecnologia, inovação, pesquisa e desenvolvimento, ativos fundamentais para um país ser competitivo perante os demais players internacionais. “Estou há muito tempo apoiando a agenda de inovação e desenvolvimento porque sei que essa é a melhor agenda de futuro para o Brasil”, afirmou o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), relator do PL na Câmara.
Além do deputado do PSDB, estiveram presentes no evento a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, a presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, Luisa Canziani (PSD-PR), além de outros parlamentares e representantes da iniciativa privada. Para a ministra, o principal mérito da Lei do Bem é ajudar na inovação, uma ferramenta que permite uma maior interação do Brasil com o mundo. “Com a lei aprovada, teremos um maior equilíbrio na produção científica. A nossa inteligência nas áreas de pesquisa, inovação e desenvolvimento terá condições de realizar um serviço mais qualificada”, afirmou Luciana Santos.
A ministra defende um dos pontos centrais do projeto, que é a concessão de incentivos para que as empresas possam investir em PD&I. “Esse é um papel da gestão pública, de um governo que tem espírito público: auxiliar as pessoas e empresas que promovem o desenvolvimento do país. Historicamente, todos os processos de inovação tiveram a participação decisiva do Estado e a Lei do Bem vai nessa direção”, completou ela.
A ministra destaca que ao aumentar a competividade e a produtividade de nossas empresas, o Brasil também ganha com a possibilidade de abertura de novos mercados. Por outro lado, gera mais oportunidade de emprego e renda. “O maior desafio de qualquer nação é a retenção de talentos. Com incentivos em pesquisa, podemos manter nossos pesquisadores trabalhando no Brasil”, destacou Luciana Santos.
Líder em oportunidades
Para o deputado Vitor Lippi, investir em inovação é algo estratégico em todos os sentidos: ambientalmente, socialmente, na geração de empregos e nas oportunidades de empreendedorismo. “O Brasil é um país importante por conta de seu tamanho, de sua população, de sua economia, de sua biodiversidade. Por isso temos a certeza de que fortalecer, sistematizar, pensar de forma mais organiza o sistema de inovação do Brasil pode fazer muita diferença”, ressaltou o relator do PL.
A deputada Luisa Canziani citou o escritor francês que costumava dizer que não é tão forte como uma ideia que chega no momento exato para ser concretizada. “Chegou o tempo de aprovarmos uma Lei do Bem para chamarmos de nossa. Temos a certeza da importância do projeto e de que, ou nós inovamos, ou nos manteremos alijados do processo. E estar alijados do processo significa menos emprego, menos desenvolvimento econômico e mais desigualdade social”, afirmou a presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.
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